30.12.04

Vôo sem asas

O sol morre lentamente. Lentamente morre em mim o brilho do encanto. A tarde ganha cores de melancolia. Saudades do que ainda não vivi. O vazio na alma exige um novo renascer. Teimo em esperar. Mais um dia. Mais dois ou três. Esperança sem asas. Mas ainda esperança. Fecho os olhos. Viro lembranças. Renascerei. Quando arrancar do calendário as tardes de dezembro.